Apresentação
Das onze espécies de Atya, duas ocorrem no Brasil, A. scabra e A. gabonensis. Estas duas também são as únicas ocorrendo no continente americano e africano, sendo considerada uma prova da separação dos continentes na era Mesozóica.
Este animal tem importância econômica em algumas regiões da África, fazendo parte da alimentação de populações ribeirinhas. Porém, de forma curiosa, algumas comunidades pesqueiras (como os pescadores Ijaw do Rio Osse) evitam a coleta destes animais, que são considerados “espíritos protetores” dos camarões.
Às vezes é encontrado à venda como “lagosta filtradora”, talvez pelo seu grande tamanho e aspecto impressionante das primeiras patas ambulatórias, parecidas com garras (um nome alternativo em inglês é “vampire shrimp”). Mas é um nome errôneo, é uma espécie de camarão, parente dos pequeninos Potimirim e Caridina.
Etimologia: Atya vem do nome do rei mitológico grego Atys; gabonensis significa nativo do Gabão.
Origem
O Atya gabonensis ocorre na face atlântica da África e América do Sul. Na África pode ser encontrada desde o Senegal ao Zaire, (principalmente nas bacias dos rios Niger e Volta), e na América ocorre no Suriname, Venezuela e Brasil (Piauí, Alagoas, Sergipe e São Paulo).
Vive em rios com rápida correnteza e alta concentração de oxigênio, geralmente com substrato rochoso. São mais raros do que os A. scabra.
Suas larvas têm parte do seu ciclo de vida em água salobra, desta forma ocorrem somente em rios conectados ao mar. Pelo mesmo motivo, não são comuns em locais muito afastados da costa.
As duas espécies de camarões-filtradores nativos (Atya) eram espécies listadas como “vulneráveis” pela versão antiga do Livro Vermelho do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e IBAMA (2004). Em Dezembro de 2014 o MMA publicou uma nova Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção, nesta nova lista, o Atya gabonensis não consta como uma espécie ameaçada, mas é mencionada na categoria "dados deficientes" (categoria DD pelo IUCN).
Desta forma, a rigor, sua coleta e manutenção em cativeiro passam a ser legalmente permitidas
Lagostas filtradoras para aquários de água doce. Crescem até 10 cm normalmente, alimentam-se de partículas de ração fina.
Preferem pH neutro, temperatura 25 graus.
Enviamos para todo o Brasil com embalagem profissional para vários dias é adicionado o custo de R$ 12,00 pela caixa de isopor